Neste ano, 25 de dezembro cairá em uma terça-feira. Isso significa que, a partir da sexta-feira, 22, muitas empresas entrarão em recesso, retomando as atividades apenas em 2 de janeiro de 2019, quarta-feira. Mas, para que esta tão aguardada pausa corra da maneira mais tranquila possível, sem surpresas, é necessário fazer um bom planejamento financeiro e tributário antes do descanso.
“O início do ano é um período crítico por conta da alta carga de impostos que devem ser pagos logo em janeiro, como IPTU, IPVA, material escolar, entre outros e estas obrigações não esperam”, afirma o contador Lino Nascimento de Oliveira Filho, da Lincont Contábil, empresa que possui escritório no Centro Empresarial Pereira Barreto (CEPB).
Para as pessoas físicas, segundo Lino, uma boa solução é utilizar uma parte ou, até mesmo, todo o 13º salário como fundo de reserva. “Se houver alguma dívida a ser paga, vale a pena quitar; do contrário, este dinheiro deve ser colocado na poupança para ser utilizado em qualquer eventualidade. No caso daqueles que atuam como autônomos, recomenda-se separar uma parte do valor recebido a cada mês para compor este montante e os cuidados com os gastos devem ser redobrados por conta das incertezas dos ganhos”, explica.
Para as empresas, é fundamental que o período de recesso já esteja incluído no planejamento do ano. Há uma série de medidas que devem ser tomadas antes de fechar as portas entre o Natal e o Ano Novo. “O empresário e sua equipe devem deixar tudo esquematizado, como a programação dos pagamentos de fornecedores, impostos e tributos. Além disso, se neste período não for registrado nenhum faturamento, também deverá ser feita uma reserva que cubra este período de recesso”, diz Lino.
Com as portas abertas ou fechadas, o planejamento é a alma do negócio. Desta forma, é possível sair de férias com tranquilidade e recarregar as baterias para dar início a um novo período a pleno vapor.